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BarbAzul       |fotos|          |video|

 

Estréia em Belo Horizonte no dia 27 de maio de 2010. 
O grupo realizou ensaios abertos em junho de 2009 e março de 2010, como parte do processo de pesquisa artística. 
Realizou uma estréia nacional no Festival de Curitiba, em março de 2010, quando participou com os três espetáculos de seu repertório (A História de Édipo, Olympia e BarbAzul).


O espetáculo é resultado do desafio de contar o cândido e cruel encontro entre a mais tola das moças e o mais medonho dos homens. Essa história de Perrault, que há mais de quatrocentos anos compõe o imaginário ocidental dos contos maravilhosos, é agora recontada por aquela que teria sido decapitada por ter aberto, com a pequena chave dos arabescos, a porta proibida. 


O espetáculo tem como base a história “O Barba Azul”, de Charles Perrault, mas de origem na tradição oral e recorrente em muitas culturas e em muitas épocas. Esta é uma história arquetípica e por isso diz respeito a todos nós, à própria condição humana, independente dos padrões de desenvolvimento consumista, tecnológico, urbano, global, ou qualquer outro adjetivo com que se queira definir a contemporaneidade.

 

“A história é o mito de um homem que se casava com as mulheres e depois as matava. Esse mito fala das relações de dominação, das relações de submissão não só entre homens e mulheres, mas também entre mulheres e entre homens, entre hierarquias sociais diversas. Os mitos nos constelam o tempo todo no nosso dia a dia” e  nos ajudam a constituir os nossos princípios e a nossa ética, diz Ângela Mourão.


O espetáculo utiliza diversas técnicas cênicas, como dança, música tocada ao vivo e narração de histórias  para contar, de maneira lúdica e divertida, mas ao mesmo tempo poética e lírica esta história que, apesar de mítica, tem à ver com nossa vida cotidiana e atual.
Este novo espetáculo é direcionado pelos mesmos princípios que têm norteado a trajetória artística do grupo: a sofisticação técnica da linguagem cênica, aliada à comunicação popular; espetáculos profundos e poéticos, mas despojados na montagem. 
Montado durante o ano de 2009, o espetáculo contou com um time de peso, artistas convidados pelo Andante, renomados em Belo Horizonte e no Brasil que contribuíram e inovaram junto aos componente do próprio grupo.


Ficha Técnica 


Direção Geral e Concepção: Ângela Mourão
Direção Cênica: Tarcísio Ramos Homem e Kenia Dias
Atuação: Ângela Mourão e Beto Militani
Criadores: Ângela Mourão, Beto Militani, Kenia Dias, Lucia Castello Branco, Tarcísio Ramos Homem
Assessoria dramatúrgica:  Lucia Castello Branco
Textos: Lucia Castello Branco, fragmentos de Clarice Lispector, Gabriela Llansol, Fernando Pessoa, Manoel de Barros, Clarissa Pinkola Estés, Beto Militani e Ângela Mourão.
Figurinos e objetos de cena: Marco Paulo Rolla e Marney Heitmann
Iluminação: Felipe Cosse
Assessoria musical: Sérgio Geléia
Confecção de figurinos: Mércia Louzeiro 
Marcenaria: Nilson Santos
Fotos: Vilmar Oliveira
Produção: Grupo Teatro Andante

 

 


 

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